O blog

À princípio, este blog destinava-se para o registro de ideias, textos sobre montanhas. Porém, aquele que visita as montanhas, leva seu mundo particular, suas vivências, histórias para o interior das matas. E a Natureza o recebe gratuita e generosamente. Deste encontro, então, entre a Natureza e o ser humano, surgem reflexões e ensinamentos que invadem a vida na cidade. As montanhas, de algum modo, sempre nos surpreendem, sempre nos fascínam, sempre nos sensibilizam. Desse encontro, reflexões, ensinamentos e sensibilidade manifestam-se mesmo quando estou em meio à cultura urbana. Aqui estão algumas "piras" minhas, suas, nossas...


segunda-feira, 28 de junho de 2010

O novo dia é sempre o mesmo dia.




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Vou deixar que a madrugada venha até mim, vou colher os frutos da madruga em meu corpo. Quero amanhecer com o novo dia que, em mim, nascerá com o sempre mesmo Sol. O novo-sempre-o-mesmo dia. Penso agora, que não será novo o dia que está por vir. Será o mesmo dia. Ao mesmo tempo será um dia novo, pois não é sempre que me dou a oportunidade de nascer com ele. Sempre questionei a necessidade de dormir. Será que é tão difícil perceber que o dia é sempre o mesmo? Pois se não dormíssemos não haveria os dias, nem as semanas, nem meses, nem anos, nem aniversário faríamos. Nasceríamos e pronto! O tempo seria único, a vida não seria fragmentada. Podemos dizer que ganharíamos a eternidade, pois a eternidade não tem tempo. O tempo não é quantificável. É qualificável. A vida não seria uma linha passível de repartições. O novo-sempre-o-mesmo: pode ser tudo aquilo que mantém a sua essência, mas está sempre se repetindo.

(...)




Por Contita.

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