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Vou deixar que a madrugada venha até mim, vou colher os frutos da madruga em meu corpo. Quero amanhecer com o novo dia que, em mim, nascerá com o sempre mesmo Sol. O novo-sempre-o-mesmo dia. Penso agora, que não será novo o dia que está por vir. Será o mesmo dia. Ao mesmo tempo será um dia novo, pois não é sempre que me dou a oportunidade de nascer com ele. Sempre questionei a necessidade de dormir. Será que é tão difícil perceber que o dia é sempre o mesmo? Pois se não dormíssemos não haveria os dias, nem as semanas, nem meses, nem anos, nem aniversário faríamos. Nasceríamos e pronto! O tempo seria único, a vida não seria fragmentada. Podemos dizer que ganharíamos a eternidade, pois a eternidade não tem tempo. O tempo não é quantificável. É qualificável. A vida não seria uma linha passível de repartições. O novo-sempre-o-mesmo: pode ser tudo aquilo que mantém a sua essência, mas está sempre se repetindo.
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Por Contita.
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